LIVROS HISTÓRICOS - Série Curiosidades Bíblicas

Os que são chamados livros históricos marcam presença na maior parte do Antigo Testamento. Neles encontramos a história de Israel e do judaísmo, desde a conquista da terra prometida até quase a época do Novo Testamento. É interessante notar que não se trata apenas de registro cronístico de fatos, mas de uma interpretação de acontecimentos a partir da fé, e a serviço dos problemas e interesses de situações bem determinadas. Poderemos dividir esse conjunto em três grupos:

1º. Josué, Juízes, 1º e 2º Samuel, 1º e 2º Reis. Formam um relato mais ou menos contínuo, apresentando a história do povo desde a conquista da terra até o exílio na Babilônia. Tais livros mostram que a história de Israel depende da atitude que o povo toma na aliança com Deus. Se o povo é fiel à aliança, Deus lhe concede a bênção, que se concretiza no dom da terra e na prosperidade. Se o povo é infiel, atrai para si mesmo a maldição, que se traduz em fracasso histórico e perda da terra.

. 1º e 2º Crônicas, Esdras e Neemias. Abarcam o tempo do pós-exílio babilônico até meados do séc. III a.C. A preocupação básica é fundamentar e organizar o povo de Israel depois do exílio na Babilônia (Esdras e Neemias). Para isso, seus autores repensam toda a história do povo, a fim de fundamentar a vida da comunidade judaica e sua forma de governo, polarizada pelo culto no Templo de Jerusalém (1 e 2 Crônicas).

. Rute e Ester. Mais do que história propriamente dita, esses livros são narrativas. Sua intenção é apresentar modelos particulares de vivência e aplicação da fé dentro de situações difíceis, principalmente as enfrentadas pelos judeus fora de sua terra.

A igreja romana ainda incluí nesta lista alguns livros Apócrifos no terceiro grupo Tobias, Judite, e formando um quarto grupo, 1º e 2º Macabeus. Que relatam a resistência heróica de um grupo de judeus diante da dominação estrangeira que ameaça destruir a identidade cultural e religiosa da comunidade judaica. (Sobre os livros Apócrifos vamos tratar numa outra post aguarde!)

Objetivo e Fonte:"O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento...” (Os 4.6)  
Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.

Por isso, iniciamos a Série Curiosidades Bíblicas, com objetivo de despertar o interesse no leitor do Blog pelo conhecimento minucioso da Palavra de Deus, na Série Curiosidades Bíblicas utilizamos como base diversos materiais teológicos, dentre eles destacamos Bíblia Apostólica e Edição Pastoral alem de artigos diversos de teólogos conceituados. A Série Curiosidades Bíblicas não apresenta obrigatoriamente a nossa opinião.


Leia a Bíblia diariamente! Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.

Que Deus nos oriente, na Fé!
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Deuteronômio - Série Curiosidades Biblicas

PROJETO DE UMA NOVA SOCIEDADE NA TERRA PROMETIDA


A palavra grega deuteronômio significa segunda Lei. Tratase de uma reapresentação e adaptação da Lei em vista da vida de Israel na Terra Prometida. Este livro nasceu muito tempo depois da situação histórica que nele encontramos (discurso de Moisés antes da entrada na Terra), e passou por um longo período de formação. Para o autor, porém, o povo de Deus está sempre na posição de quem deve se converter a Deus e viver em aliança com ele, para ter a vida (Terra = Vida).

A idéia central de todo o livro é que Israel viverá feliz e próspero na Terra se for fiel à aliança com Deus; se for infiel, terá a desgraça e acabará perdendo a Terra. O livro, porém, não se contenta com idéias gerais. Após relembrar o Decálogo (5,1-22), ele mostra que o comportamento fundamental do homem para com Deus é o amor com todo o ser (6,4-9). A seguir apresenta uma longa cartilha doutrinária, explicando o que significa viver esse amor em todas as circunstâncias da vida pessoal, social, política e espiritual. Essa cartilha doutrinária é apresentada sobretudo através das leis do Deuteronômio (capítulos 12-26), onde se procura ensinar ao homem como viver em sua relação com Deus, com as autoridades, com o outro homem, e até mesmo com os seres da natureza.

Mais do que nos determos nessa ou naquela parte do livro, encafifados talvez com uma ou outra lei, o importante é perceber o que o conjunto procura transmitir: um projeto de sociedade nova, baseado na comunhão entre os homens e na partilha de tudo o que Deus concedeu a todos. Notar sobretudo que Deus é chamado Pai (1,31), e os membros do povo são chamados entre si irmãos. A vocação do povo de Deus é a comunhão de espirito.

O livro do Deuteronômio é, sobretudo, um modelo de ação pastoral e social. Sua parte central (Dt 12-26) nasceu em meados do séc. VIII a.C., numa época de grande desenvolvimento econômico, que acabou por acelerar a injustiça e a desigualdade social: uma minoria privilegiada detinha a riqueza e o poder, enquanto a maioria do povo ficava reduzida à miséria. Diante disso os levitas itinerantes (não ligados diretamente a um santuário) desenvolveram uma doutrina que mostrava o caminho para a superação dos conflitos. Essa doutrina diante de situações concretas se cristalizou nas leis do Deuteronômio. Tais leis não devem ser entendidas no nosso sentido moderno de lei, mas muito mais como orientação, ensino, educação para produzir relações justas dentro da sociedade. A intenção básica dos levitas era provocar coerência entre a Aliança que se celebra e a vida que se vive. O esforço deles é um modelo para que também nós saibamos tirar as conseqüências econômicas, políticas e sociais da fé que professamos, a fim de que o fermento evangélico gere de fato uma sociedade nova. 

 Cristo Revelado
 Moisés foi o primeiro a profetiza a vinda do Messias, um Profeta como o próprio Moisés (18.15). Notadamente, Moisés é a única pessoa com quem Jesus se comparou: “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (jo 5.46,47). Jesus costumava citar Dt. Quando lhe perguntavam o nome do mandamento mais importante, ele respondia com Dt 6.5. Quando confrontado por satanás em sua tentação, ele citava exclusivamente Dt (8.3; 6.16; 6.13; 10.20). É muito significativo o fato de Cristo, que era perfeitamente obediente ao Pai, mesmo até a morte, ter usado este livro sobre a obediência para demonstrar a sua submissão à vontade do Pai. 

 O Espírito Santo em Ação
 O tema unificador em toda a Bíblia é a atividade redentora de Deus. Dt recorda ao povo que o Espírito de Deus havia estado com eles desde o tempo da sua libertação do Egito até o momento presente e que ele continuaria a guiá-los e protegê-los se permanecessem obedientes às condições do concerto. Em 2Pe 1.21 se descreve Moisés claramente: “homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. Como porta voz de Deus, Moisés demonstrou a presença do E. Santo enquanto profetizava para o povo. Várias de suas profecias mais significantes incluíam a vinda do Messias (18.15), a dispersão de Israel (30.1), o arrependimento (30.2) e a restauração (30.5) de Israel, a restauração e a conversão nacional e futura de Israel (30.5,6) e a prosperidade nacional de Israel (30.9)

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