Se viver de elegios, morrerá pelas críticas


 É agradável receber elogios. Eles acariciam o seu orgulho e recompensa o seu ego. É também agradável o ato de elogiar. Ele geralmente causa uma reação positiva e aquecedora na maioria dos recebedores.

 Mas, tenha cuidado para não fechar os seus olhos para o caráter e as intenções de quem o fez. Elogios são usados para gratificar a vaidade ou a autoestima de uma pessoa, exagerando as suas características boas e ignorando os seus defeitos. As vezes para obter favores não merecidos ou para servir aos seus próprios interesses (Dn 11:21,32,34). Autoestima e orgulho, traços vulneráveis do "cristão" carnal nestes atuais dias perigosos, são sintomas pecaminosos do coração depravado do homem (II Tim 3:1-2). Afaste-se dos aduladores (Pv 20:19). Discurso que opera a ruína (Pv 26:28; Sl 5:9-10). 

Atualmente, políticos, vendedores , líderes e liderados são aduladores. Ao invés de apresentarem substância, fatos e verdade, eles apresentam a bajulação, efervescência e louvor vazio, amizade insincera e vãs promessas de realizações. Se for sábio reconhecerá esses ofensores, que anseiam pelo seu voto, sua compra, ou seu favor. Os ministros de Deus não lisonjeiam (Its 2:5). Um sábio não permitirá que mintam para ele, nem que seja a respeito de suas virtudes (Pv 14:15)! E evitará as armadilhas óbvias que estão sendo preparadas para ele, e ele evitará a agradável auto decepção do elogio.

Um sábio não lisonjeará, pois ele sabe que é um pecado desprezado (Pv 6:16-19). Em seus relacionamentos em casa, na igreja, no trabalho, escola, faculdade ele tomará todo o cuidado para tratar com fatos e realidade. É uma tentação da nossa geração de riso fácil, frívola e superficial o lisonjear. Todos os homens devem proteger as suas amizades e relacionamentos, de louvor excessivo ou insincero. Pois ele sabe que até títulos bajuladores usados com frequência hoje em dia também são condenados (Jó 32:21-22; Mt 23:5-12)!

A repreensão, por sua vez, é muito melhor, pois contém um objetivo nobre e lucrativo de auxílio aos outros (Pv 28:23).

A repreensão franca é melhor que o amor escondido. As feridas feitas por um amigo sincero são melhores que os beijos de um inimigo. (Pv 27:5-6 NVT)

Que Deus nos oriente, na fé!

O INVEJOSO

Inveja é um sentimento humano natural, porém não deixa de ser diabólico. Por isso, deve ser controlado. Às vezes me considero um invejoso. Explico. Quando gosto muito de algo que alguém idealizou, construiu, realizou, logo me vejo aborrecido por não ter sido eu a ter aquela ideia antes. Poxa, eu mereço. E se não souber controlar essa obsessão, a inveja certamente me fará mal. Caim não soube, e deu no que deu. 

Outubro é o mês da REFORMA PROTESTANTE.

Penso que Lutero, assim como eu quando vejo uma boa ideia, tomou-a para si. Ele mesmo afirmou “as rendas de todo o reino cristão estão sendo sugadas por esta insaciável basílica”. Não parece invejoso?! 

Eu olho, adapto, melhoro, enfim: reformo.

Neste processo de reforma verifico, padrões, adaptações que pretendo estabelecer e trago em mente o modelo, montado e construído a partir daquilo que vi, observei e provei. 

Em seu tempo, Lutero não foi o único que fez uso de suas próprias preferências e princípios, para conceber que a igreja precisava de uma reforminha. 

É certo que a Reforma iniciada por Lutero causou inveja a outros. Principalmente a seus compatriotas que, agora na basílica sem paredes de Lutero, viram-se livres para atacar, saquear e matar. “O justo viverá pela fé”. Agora era a inspiração que tinham os camponeses. 

504 anos passados, outras denominações religiosas, em muito inspiradas nos princípios luteranos, copiaram, adaptaram e melhoraram aquilo que se iniciou em 1517. Problema é que eles, em boa medida, pararam no tempo. E em 1977 surge, o Bispo Edir Macedo e a Universal. Com uma visão de futuro, um novo olhar para o mundo cotidiano. Nada contra os tradicionais. Porém, desde lá continuamos a pensar que foi a melhor coisa que aconteceu desde Lutero.

Reformar custa, pois, o passado exige fidelidade. Acomodar-se é mais fácil que criar ou reformar. O demônio sobre o qual tanto Lutero escreveu quer isto, impondo regras e mais regras que nos infantilizam. Nos falta algo para seguir a Reforma de Lutero. Coragem e atitude.

Assim, descobri o que eu tinha e muitos ainda tem contra a Universal: inveja

Como forma de controle eu decidi fazer parte. E que honra ser parte dessa Obra.

"E também nos regozijamos nas tribulações, porque sabemos que ensinam a persistência. Depois a persistência fortalece-nos o carácter, e ajuda-nos para que a nossa esperança se torne forte. E nessa esperança não ficaremos desiludidos"

Romanos 5:3

#reformaprotestante 

#reforma

#igrejauniversal 

#BispoEdirMacedo 

#lutero 

#inveja

O ciúmes, sua origem e prevenção.

  Falar sobre o “Ciúme”, num contexto bíblico pode parecer complexo, pois este sentimento que, conforme dicionário significa: “estado emocional que envolve um sentimento penoso de exclusividade”. O ciúme está intimamente ligado à inveja no momento que produz desgosto ou tormento a um indivíduo, por ele não possuir algo que pertence à outra pessoa.

Aristóteles definia ciúmes como o desejo de ter o que outra pessoa possui. Outro significado de ciúme nos informa do cuidado e zelo de Deus, que em sua infinita misericórdia, Ele têm, sim, ciúmes no sentido de castigar, mas, de forma diferente ao homem, é um castigo provocado por ciúmes que levam ao zelo, ao ciúme de forma corretiva a fim de preservar e cuidar daquilo que é Seu, porque Ele tem e demonstra misericórdia a Seu povo em Seu infinito amor. (Tg.4.5)

O Ciúme pode sim ser perigoso, na igreja, nos relacionamentos afetivos e até profissionais.

Pois o ciúme é sempre seguido de contenda: Quando nos magoamos por causa daquilo que outros conquistaram, quer financeiramente, quer na reputação, nos tornamos arrogantes contra o nosso irmão (Tiago 3:14). O ciúme dos coríntios para com os pregadores gerou contenda e divisão (1 Coríntios 3:3-4). Os irmãos ciumentos estão associados com a contenda, com a ira, com as disputas, as maledicências, a difamação, a arrogância e as perturbações (2 Coríntios 12:20). O ciúme e a inveja levaram os irmãos de José a querê-lo morto (Gn. 37.11); geraram a rebelião de Coré que, além de levita, desejava o sacerdócio (Nm.16.10); levaram Caim a matar Abel, ocasionada pelo sentimento de ciúme que Caim tinha de Abel em relação a Deus; o Sinédrio a matar Jesus e aprisionar os apóstolos.

Muito embora às vezes pareça inofensivo, o ciúme traz grandes prejuízos aos relacionamentos.

Principalmente aos casais, aos pais e filhos, entre amigos, que por amar demais acabam sufocando a outra pessoa com desconfianças e atitudes possessivas. Esse tipo de comportamento não deve estar associado à vida dos cristãos. 

Nós sabemos que o Senhor cuida daquele que amamos e que o verdadeiro amor exige confiança. Não podemos amar alguém e não confiar nela, pois amar exige confiança, da mesma forma que não devemos tratar as pessoas como nossa propriedade temos o dever de cuidar, mas não de aprisionar. 

“O amor Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal”. I Cor. 13:5.

Você se imagina guiando sua vida a partir da vida do outro, por mero ciúme?

Salomão reconheceu a inutilidade desse pecado quando disse: “Então vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo” (Ecl. 4:4). Tentar “seguir o padrão de vida do vizinho, do colega de trabalho, do companheiro de fé” é um pecado que não somente nos impedirá de ir para o céu, mas também mesmo nesta vida nos tirará a satisfação, realização, gozo, alegria. (Filipenses 4:12-13).

Por fim como podemos se prevenir contra o ciúme?

“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Romanos 12:15-16). “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo” 1 Pe. 3:8-9

Logo podemos compreender que a prevenção ao ciúmes é a prática do amor e a promoção da paz. “Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tiago 3:18). Todos procuramos ceifar uma colheita resultante da boa vida, mas as sementes que produzem essa colheita jamais podem brotar numa atmosfera que não seja aquela com os relacionamentos corretos e tratados pelo Espirito Santo.

Que Deus nos oriente, na fé!

Injustiça, perseguição ou consequências?!

O sentimento de injustiça ocorre por diversas razões. Seja porque o chefe não reconhece o seu trabalho, em decorrência daquela demissão sumária, por alguém não lhe dar o merecido valor ou quando foi apanhado por uma daquelas surpresas desagradáveis da vida. Isso só para citar alguns exemplos.

Tu não és um Deus
que tenha prazer na injustiça;
contigo o mal não pode habitar.
Salmos 5:4

A perseguição por sua vez se da pela ação ou efeito de perseguir, ou pela falta de tolerância dirigida a determinado grupo social, organização, coletividade,  perseguição política. Ação ou comportamento da pessoa que age na intenção de perseguir, prejudicar ou coibir algo ou alguém.
Quantas não são as vezes que este sentimento surge em nosso coração. Não é mesmo? Pois Deus promete que:
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Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Mateus 5:11 | 

Já consequência, é resultado, o efeito, a sequela, por conseguinte, em sequência, em seguimento, à vista disso, graças, devido, por causa.

Então!!

Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá.
Gálatas 6:7

Deus "retribuirá a cada um conforme o seu procedimento". Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas haverá ira e indignação para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça. Haverá tribulação e angústia para todo ser humano que pratica o mal: primeiro para o judeu, depois para o grego; mas glória, honra e paz para todo o que pratica o bem: primeiro para o judeu, depois para o grego. Pois em Deus não há parcialidade.
Romanos 2:6-11

E agora o que está acontecendo comigo é injustiça, perseguição ou consequências?!

É bom saber distinguir!!


 

O SONHO DE MARTIN LUTHER KING E DE TODOS OS CRISTÃOS .

Em 1963, Martin Luther King, pastor batista e ativista pelos direitos dos negros e das mulheres, realizou seu famoso discurso pela luta contra a discriminação e segregação racial, “I have a dream”, na Marcha de Washington pelo Trabalho e a Liberdade. Mais de cem anos após a abolição da escravidão, mesmo com uma Constituição que garantia o direito de igual­dade entre todos os americanos, os Estados Unidos ainda viviam e alimentavam um sistema racista.
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Luther King tinha um sonho de justiça racial e liberdade para seu país. Porém, mais do que leis que garantissem tal justiça, o pastor batista sonhava com a verdadeira fraternidade entre brancos e negros. A fraternidade que resulta do sangue de Cristo, “Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um” (Ef 2.14 ARA), a fraternidade que abole toda inimizade.
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King sonhava com a promessa de que, um dia, todo vale seria exaltado e toda colina e montanha seria derrubada, os lugares tortuosos seriam endireitados e, então, a Glória do Senhor se manifestaria a toda carne (Is 40.4). Ele chamava negros e brancos a não viverem somente em harmonia como cidadãos americanos. Convocava os americanos a viverem o arrependimento de seus pecados, a aliança do Senhor pelo sangue de Cristo e a comunhão dos santos.
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Os cristãos são chamados ainda hoje a viver esse sonho, essa esperança. De uma fraternidade plena em Cristo, do arrependimento de homens e mulheres, da justiça, do fim de toda e qualquer desigualdade e, também, do racismo, onde quer que ele se manifeste. Assim como o apóstolo Paulo en­corajou aos irmãos da Galácia, que nós “…não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos” (Gl 6.9).
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“Com esta fé [em Cristo] nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade.”
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Por @nathashalb.

De Ultimato
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#BlackLivesMatter #vidasnegrasimportam

Pandemia, o Juízo e a Graça de Deus.

Associar o juízo de Deus à pandemia satisfaz as mentes curiosas, mas não faz justiça ao quadro completo, e complexo, das escrituras. A Bíblia traduz a história da salvação, e não um manual de explicação dos desastres. A mensagem da igreja é sobre o Deus que transtorna, ou desorganiza, as condições trágicas, porque é chegada a salvação. 

Salvação e o juízo precisam ser entendidos a partir do sacrifício de cruz, e só a partir dele pode-se ter, também, uma compreensão correta sobre Deus. Não se trata de omitir o juízo na proclamação do evangelho pleno, mas de fazê-lo convergir a Cristo e à cruz, ou seja, subordiná-lo à grandiosidade da graça de Deus e de sua misericórdia. A riqueza do evangelho encontra-se no anúncio das “coisas boas”, como nos lembra o apóstolo Paulo:

Mas como chamarão por ele aqueles que ainda não crêem nele? E como hão-de crer nele se nunca ouviram falar dele? E como ouvirão a seu respeito se ninguém lhes falar dele? E como irá alguém para lhes falar se não for enviado? É disso que falam as Escrituras quando dizem: Como são belos os pés daqueles que anunciam boas novas.” (Rm 10.14-15)

O que podemos enfatizar, valorizar – e temos toda confiança em afirmar – é que Deus enviou a Vida, não a morte, e deseja que todos se salvem. Ele vence o mal e transforma campos de tragédias em campos de paz. Faz todo sentido anunciar a soberania de Deus, pois ela faz brotar o bem a partir das tragédias, guerras, pestes e mortes. Estas últimas são próprias da condição humana e só uma vontade sobrenatural e suprema pode vencê-las.

Não cabe à igreja de Cristo o papel do meirinho (funcionário da justiça) a serviço do cumprimento de uma ordem de prisão, ou de exílio. A oportunidade atual da igreja é semelhante à de um embaixador, que anuncia aos refugiados a vinda de um avião, ou navio de resgate.

A visão correta da soberania de Deus faz a igreja do SENHOR enxergar que o criador dos céus e da terra manda também a salvação, utiliza seu poder para resgatar, para criar oportunidades de êxodo. Pragas, pestes, guerras são da condição humana.

A visão extraordinariamente linda do profeta Isaías sobre a soberania de Deus é o incentivo para a igreja agir, enfrentando o medo e a paralisia:

Por que dizer-te então, ó Jacó, por que repetir, ó Israel: Escapa meu destino ao Senhor, passa meu direito despercebido a meu Deus?
Não o sabes? Não o aprendeste? O Senhor é um Deus eterno. Ele cria os confins da terra, sem jamais fatigar-se nem aborrecer-se; ninguém pode sondar sua sabedoria.
Dá forças ao homem acabrunhado, redobra o vigor do fraco.
Até os adolescentes podem esgotar-se, e jovens robustos podem cambalear,
mas aqueles que contam com o Senhor renovam suas forças; ele dá-lhes asas de águia. Correm sem se cansar, vão para a frente sem se fatigar
.” (Is 40.27-31)

A situação atual pode sugerir, para alguns, os temas da ira e do juízo, mas a questão mais importante do momento é o valor da vida. E esta abordagem não atenta para isto. O que vai, de fato, recomendar o evangelho ao mundo são os sinais da graça, os gestos a favor da vida, a solidariedade, o amor que se entrega e a chegada do resgate quando tudo parecia desesperança e impotência.

Adaptado de Ultimato.

Páscoa

“Quando o Senhor passar pela terra para matar os egípcios,verá o sangue na viga superior e nas laterais da porta e passará sobre aquela porta”. (Êxodo 12.23)

Deus deu instruções claras sobre a décima e última praga. Por volta da meia-noite ele atravessaria o Egito exercendo juízo, e todos os primogênitos de todas as classes sociais morreriam.

Os israelitas, porém, seriam poupados. Para isso, cada família deveria sacrificar um cordeiro de um ano, sem defeito. O sangue do cordeiro deveria ser passado na viga superior e nas laterais das portas de suas casas, e ninguém poderia sair de casa até o amanhecer. Naquela noite Deus passaria pelo Egito, mas ao vir o sangue, passaria por cima daquela casa, protegendo-a. A festa da páscoa marcaria o começo do calendário anual dos israelitas e deveria ser celebrada anualmente.

Para os cristãos, Jesus Cristo é “o Cordeiro de Deus”, acerca de quem podemos afirmar: “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa” (1Co 5.7-8). Podemos aprender muitas verdades com essa história. A primeira é que o Deus que julga é também o Deus que salva.

O Deus que atravessou o Egito para julgar os primogênitos é o mesmo Deus que passou por sobre as casas dos israelitas, protegendo-os da morte. Não podemos caracterizar o Pai como Juiz e o Filho como Salvador. É o mesmo e único Deus que nos salva do juízo através de Jesus Cristo.

A segunda verdade é que a salvação foi (e é) por substituição. Os únicos primogênitos poupados foram aqueles em cujas casas um cordeiro primogênito havia sido sacrificado. Terceira, o sangue do cordeiro deveria ser aspergido depois de derramado. Cada família deveria se apropriar individualmente da provisão divina. Para que a família fosse salva Deus precisaria antes ver o sangue.

A quarta verdade é que todas as famílias resgatadas passaram a pertencer a Deus. Suas vidas agora pertenciam a ele, da mesma forma que nossas vidas pertencem ao Senhor. E a consagração leva à celebração. A vida do povo redimido de Deus é uma festa contínua, expressa ritualmente na Eucaristia, a festa cristã de ação de graças.

Para saber mais: Apocalipse 5.6-14

De: Ultimato

O Nome de DEUS

Deus não revelou Seu Nome quando chamou Abraão. Apenas o mandou deixar sua terra, sua parentela e a casa de seus pais para ir para uma terra distante. A obediência incondicional de Abraão deu origem a uma parceria que, mais tarde, viria estabelecer o referencial do Único e Verdadeiro Deus: o Deus de Abraão.
Na chamada de Moisés não houve as mesmas características da de Abraão. Ele resistiu à convocação. E um dos pretextos foi querer saber o Nome de Deus. Mas o Senhor Se identificou dizendo: Eu Sou o que Sou. Isto é, Ele não revelou Seu Nome. Essa frase O identifica como Autoexistente, Eterno.
No manuscrito original, a frase Eu Sou o que Sou é chamada de tetragramatom – palavra formada pelo grupo de quatro consoantes: YHWH, no hebraico e JHVH, na língua portuguesa.
Diante da impossibilidade de se pronunciar tal Nome, no quinto ou sexto século depois de Cristo, um monge católico acrescentou as vogais e, o, a. E, desde então, JHVH tornou-se Jeová. O mesmo se deu em relação à língua hebraica: Javeh. Tal mudança removeu o sentido original e fez nascer o nome de mais um deus – Verdadeira heresia, do ponto de vista da minha fé. Recuso-me a aceitá-los.
Mas o fato é que até o nascimento de Jesus nenhum patriarca, profeta ou líder espiritual de Israel, por mais santo e íntimo de Deus, recebeu a revelação do Nome de Deus. Nem mesmo Noé, Jó ou Daniel! (Ezequiel 14:14, 20)
O Nome de Deus sempre foi e ainda é uma incógnita para muitos. Mesmo os mais fiéis e fervorosos heróis da fé do passado não tiveram acesso a Ele. Invocavam Deus como Senhor, Senhor Deus, Eterno, Deus Justo, Altíssimo, Criador, etc. Porém, Seu Eterno e Poderoso Nome nunca foi revelado até a vinda de Jesus. E o primeiro mortal a conhecê-Lo não foi nenhum ilustre vulto da sociedade, mas um homem simples do povo, descendente de Abraão.
Tal revelação se deu assim:
“Ora… estando Maria desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o Nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1.18-21)
O Nome de Deus não pode ser considerado como o nome do ser humano, haja vista que Ele insere algo infinito, em termos de poder e autoridade, muito além da imaginação humana.
Apesar de o Nome Jesus ser tão vulgarizado, até mesmo entre os próprios cristãos, isso não invalida de forma nenhuma o Seu imutável poder sobre todos os males que têm atingido a humanidade. Daí porque, dirigido pelo Espírito Santo, o apóstolo Paulo ensina:
“…Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu O Nome que está acima de todo nome, para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra…” (Filipenses 2.9-11)
É claro que só participam dos benefícios da autoridade e poder do Nome de Jesus os que têm crido.
Fonte:
  •  https://blogs.universal.org/bispomacedo/2009/09/16/nome-de-deus-parte-i/
  • https://blogs.universal.org/bispomacedo/2009/09/20/nome-de-deus-ii/

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